quarta-feira, 28 de julho de 2010

Carroça vazia

"Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque. Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou: Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa? Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi: Estou ouvindo um barulho de carroça. Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia. Perguntei ao meu pai: Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos? Ora, respondeu meu pai, acho muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz! Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura, inoportuna, com prepotência, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, ou sentindo-se melhor que as outras, marrenta, orgulhosa, tenho a impressão de ouvir o meu pai dizendo: Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!" “Um homem bom, de seu bom coração produz boas obras. E um homem mau, da sua maldade, produz más obras. O que está no coração, aparece quando se fala.” "Que todos nós possamos ser carroças cheias, não de arrogância, orgulho, prepotência e maldade, mas que sejamos “carroças” cheias de obras boas". (Grifo meu). Simone Anjerosa de Almeida Camargo

Relações Humanas no Trabalho

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras: Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007. Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros. Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar como você está e sempre reclama porque sumiu. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos, na verdade colegas e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é possível que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos amigos. Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória. e segundo ditado popular (bem popular mesmo ):- "Os amigos vem e vão, os inimigos se acumulam.... " Max Gehringer

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Você sabe como adestram elefantes?

"Você sabe como adestram elefantes? Amarram a pata de um elefante filhote à uma arvore e por mais que tente, o elefantinho não consegue soltar-se. Um belo dia ele desiste… Neste dia, desamarram da árvore e amarram num graveto porque ele vai continuar acreditando que permanece amarrado a uma árvore e lembrando que já tentou muitas vezes sair dali, e não conseguiu. Assim como os elefantes, passamos a vida imaginando que estamos amarrados. Amarrados à preconceitos e à hábitos ultrapassados e não nos damos conta de que se trata de amarras frágeis; assim não ousamos fazer nada! Passamos a vida sem saber que um simples gesto de coragem é suficiente para descobrir toda nossa liberdade." Rita Alonso

Ninguém tropeça em montanha

"De que maneira você vem cuidando de seus grandes sonhos? Com que frequência tem pensado neles e no modo como vai realizá-los? Você compartilha esses sonhos com alguém ou eles vivem secretamente, quase abafados, dentro de você? Responda sinceramente: em quanto tempo você conseguirá concretizá-los? Calma! Respire fundo. Todas essas questões têm por objetivo despertá-lo, tirá-lo por alguns instantes da chamada zona de conforto…Pra começar a realizar seus sonhos, o primeiro passo é saber distinguir entre um simples desejo e uma meta estabelecida e planejada passo a passo… Desejar é relativamente fácil porque não implica compromisso nem planejamento… para se conquistar o objeto do desejo. Agora, quando acontece de se querer verdadeiramente algo, quando o desejo vem do coração, ele transborda e acaba invadindo cada partícula do nosso corpo e da nossa mente. É uma vontade tão intensa de fazer ou possuir algo que, inconscientemente, contagiamos tudo e todos ao redor. Quem é tomado por esse querer intenso… Passa a viver em função de seus objetivos. Para isso, estabelece metas e traça um planejamento minucioso das ações necessárias até a conquista… Na verdade, falta à maioria das pessoas força de vontade para estabelecer metas. Elas consideram a fase do planejamento muito trabalhosa, dão como desculpa a falta de tempo, o cansaço, e acabam arquivando suas metas para sempre. Essas pessoas passam a levar a vida como um navio sem leme, cujo destino está ao sabor do vento e da correnteza. Infelizmente, elas jamais chegarão ao cobiçado porto chamado sucesso; estão fadadas a rotas menores e desimportantes. Por isso, tenha objetivos claros, escreva-os, trace um plano, planeje cada passo, fixe e cumpra as metas estabelecidas e você vai concretizar seus verdadeiros desejos." Tadashi Kadomoto do livro Ninguém tropeça em montanha

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Perguntas...

Escureço a alma de forma que eu fique mais introspectiva possível, mesmo que, fazendo outras coisas... Estou pensando e sentindo como uma adolescente e ao mesmo tempo como uma mulher. Pensar na paixão, no que ela desperta, em mil possibilidades, em como as coisas poderiam ser. Paixão é deliciosamente bom. Desta vez dá medo, mas me vem ao pensamento que o medo é inimigo da vida. Às vezes me sinto só. Preciso voltar a ser o que fui, o que sou para permitir-me ser. Tenho e preciso estar fortalecida por aquela "coisa" que surge dentro, que é gostosa de sentir, que gera uma ansiedade não patológica, e gostosa. Se preparar para o encontro, se sentir querida, amada, mulher, vista por todos os lados e de todas as formas como alguém que cresceu, que tem raízes, que deseja, que ama, que precisa ser respeitada, cuidada. Como muitas vezes, fico a devagar e choro repentinamente e, talvez a noite hoje seja ainda mais dolorosa. Expremo-me literalmente como uma laranja num expremedor de suco, e sinto que ainda tenho tanto suco, tanta vida, tanto amor dentro de mim que preciso expilir, encontar meios de externá-lo, pois do contrário, tendo a explodir. Simone A. de A. Camargo

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Permissão

No meio do acaso está o caos. Que permissão temos para seguir aqui ou ou ali, ou acolá? No meio do tumulto do meu coração, está a sensação. Já não me faltam palavras. Às vezes tenho a sensação de desapropriar-me de mim e ser outra pessoa que não sou eu. Soltar-me de mim, perder-me. Não é uma sensação boa. Risco as paredes do corpo, pinto a morte e a sorte, não a vida porque está sem cor. Apenas tem uma leve coloração de tinta guache de tons claros, nada mais. Penso que talvez seja meu limite em continuar, cansada de acreditar em qualquer coisa que até então possa ser considerada por mim como verdade. As pessoas estão também perdendo a coloração. São múmias pintadas de branco pálido para mim. Por que me falta a esperança, a fé, a crença? O que não me falta é apenas um pouco de coragem, mas não sei até quando. Cansada... preciso de animais que não tem super egos, são o que são, mesmo que bravos, ouriçados, ariscos, amorosos, ou quaisquer outros atributos, são aventureiros desta vida, sem máscaras, tipos, são a pura natureza de seus instintos e de suas verdades. Se eu tivesse certeza do que viria depois, talvez acabasse logo com esta história que invadiu a minha vida, a história que trouxe com ela minha tristeza, minha solidão, minha necessidade infindável de querer que as coisas fossem diferentes. Não tenho forças. Choro. Está tudo escurecendo de novo, e eu só queria o colorido do céu, do mar, das árvores, das estrelas, da areia, da noite silenciosa e eu sentada na beira da praia olhando o mar, em que a paz estivesse dentro de mim. Não sei se será mais me concedida tal completude. Não sei se terei mais permissão. Simone Anjerosa de Almeida Camargo

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Propósito maior

"Homens superficiais acreditam na sorte...homens fortes acreditam em causa e efeito". H.L. Menken "Existe algum significativo propósito em reclamar a respeito de coisas que você não pode mudar? Então, por que perder tempo e energia fazendo exatamente isso? Existe algum propósito em encher a sua mente de pesares e ressentimentos sobre algo que aconteceu há anos atrás? Então, por que desperdiçar o seu tempo ou um minuto sequer em tal negativa atitude que – absolutamente - nada lhe acrescenta de valor? Você estará fazendo um bem maior a si mesmo quando estiver focado num propósito maior. Você estará numa melhor posição quando estiver usando o seu tempo e energia para aprender, criar, amar, entender e experimentar a vida. Os seus pensamentos e ações são imensamente poderosos. Em vez de usá-los para colocá-lo para baixo, coloque-os para trabalhar num valioso e significativo propósito. Use seus dons, talentos e vigor para um propósito maior e como resultado você obterá maior e mais exuberante energia. Preencha o seu tempo no serviço de um propósito maior e a sua vida será cheia verdadeiramente de significativos e preciosos tesouros. Escolha os pensamentos e ações para servir a um propósito maior e Deus lhe dará uma recompensa muito maior do que você sonha ou imagina. Em vez de ser tragado pelo mundo, conformando-me com ele; que eu seja alvo da tua transformação e agente para a transformação do mundo. Você pode ser usado para transformar vales áridos em lindos mananciais". Texto de: Devocional Encorajamento Formatado por: Antonio Guerrero Reformatado por: Simone A. de A. Camargo

terça-feira, 13 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Onde vai dar?

Fico pensando no que vai dar tanta coisa? Não só as minhas coisas, as minhas questões, mas também as coisas deste mundo... Cada dia mais, eu fico indignada, abismada, perplexa com as atitudes "humanas". Coitado de Deus, acho sinceramente que ele não desejava criar pessoas insensíveis, maldosas, mentirosas, de caráter duvidoso, ruins, egocêntricas ao ponto de não pensar no outro, sem nenhuma empatia, sem responsabilidade perante seus atos, suas escolhas, quando estas, implicam na vida de outros. Acho que agora tudo está misturado em minha cabeça: eu e o mundo, ou seja, as minhas questões somadas às questões do mundo... Queria ter vontade e verdade em dizer a Deus: - Desculpe-os, eles não sabem o que fazem. Mas, não tenho a mínima intenção de dizer isso, por alguma razão estas pessoas existem, mas seus formatos, suas imagens, seus corpos, suas mentes, espíritos e entranhas são compostas de algo que não é divino, portanto, não permito a mim cogitar este pedido a Deus, porque não vale à pena, porque embora eu explane milhões de argumentos, justificativas, passado, presente, nada pode responder a tal monstruosas atitudes, não só dos acontecimentos viabilizados na mídia, mas sim, daquelas pessoas "comuns", do "dia a dia", do "vizinho", do "colega" de trabalho, do "outro". Outra hora falarei mais sobre isso, palavras me faltam e preciso, embora desabafe um pouco, tirar o foco, e pensar em outras coisas, ler, sentar no sofá e tentar descansar, torcendo para que um "desses" não me incomode. Isso é quase tudo de agora, o resto é ver o que vai ser, onde vai dar pelo menos o fim do dia de hoje. Simone Anjerosa de Almeida Camargo