terça-feira, 22 de abril de 2008

O sucesso consiste em não fazer inimigos


"O sucesso consiste em não fazer inimigos. Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras: Regra número 1: Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007. Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curtoprazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros. Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo mas não é. A "Lei da Perversidade Profissional" diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos. Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória."

Delete e arquive-se

"Dentro de você existem duas teclas poderosas: Delete e Arquive-se... Use-as com sabedoria!Delete tuo aquilo que não valeu a pena, quem mentiu, quem enganou, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem nunca chegou a saber exatamente quem você é. Arquive-se: as pessoas reais, que cederam carinho, tempo, palavras, conselhos, a mão, o coração. Pessoas que, de um jeito ou de outro, ajudaram você a ser um pouco melhor, que te fizeram crescer em sabedoria e sentimentos, que te deram amor de verdade."!

Pequenos gestos

"A mais longa caminhada só é possível passo a passo... O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra... Os milênios se sucedem, segundo a segundo... As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes... não fosse a gota, não haveria a chuva... O mais simples ninho se faz de pequenos gravetos... A mais bela construção, se faz tijolo por tijolo. Imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia. Dá pra imaginar que apenas sete notas tenham dado vida à "Ave Maria" de Bach, e a "Aleluia" de Hendel... O brilhantismo de Eistein e a ternura de Madre Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior do amor, dispensou a fragilidade do berço... Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia... Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parcela dele: Esta pequena parcela que chamamos de "EU". Não é fácil e nem rápido... Mas vale a pena tentar! Muitas vezes pedimos ao céu aquilo que está em nossas mãos... Quase todos os dias reclamamos do mundo em que vivemos, rogando a Deus por dias melhores. Mas o que fazemos nós para que isso aconteça?Sei que não posso mudar o mundo, mas preciso reconhecer que "eu" mesmo preciso de mudança. Por isso peço agora a Deus a graça de poder enxergar a mim mesmo, de perceber tudo o que em mim deve ser mudado. Afasta de mim amado Deus, todo o orgulho e vaidade que impedem que eu reconheça meus defeitos e erros e me dê forças para superá-los. Dai-me, Senhor, dia após dia a paz, a sabedoria e a força. Quase todos que se aproximem de mim sintam tua presença e reconheçam que também precisam de mudança, pois só assim conseguiremos mudar o mundo."

Não sei

"Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, Braço que envolve, Palavra que conforta, Silêncio que respeita, Alegria que contagia, Lágrima que corre, Olhar que acaricia, Desejo que sacia, Amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo. É o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais. Mas que seja intensa, verdadeira e pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe... e aprende o que ensina."

Em liberdade

Primeiro nós formamos os nossos hábitos, depois eles é que nos formam. Domine os seus hábitos ou serão eles que irão lhe dominar. Você tem toda a liberdade para se livrar dos pensamentos, hábitos e ações que lhe tem aprisionado. Os pensamentos negativos, as atitudes que lhe tem trazido derrotas, talvez já tenham se tornado tão familiar que você acha que já fazem parte de você. Absolutamente eles não fazem. Você sabe muito bem aquilo que lhe ajuda e aquilo que lhe fere e lhe deprime. Você sabe quais são aquelas coisas que trazem crescimento e aquelas que apenas lhe retiram sua energia e desperdiçam o seu tempo. E você nãoprecisa tolerar nem um segundo que lhe venha a distanciar da plenitude doseu potencial. Deus lhe deu um cérebro com uma incrível capacidade de percepção; e você sabe o que precisa e o que deve fazer. Faça aquilo que precisa ser feito e pare de fazer aquilo que você sabe que deve parar de fazer. Você pode, com a graça, força e ação de Deus em sua vida, ser tudo aquilo que você tem sonhado em ser. Basta apenas se submeter a Ele. E você sabe: Deus é bom,c heio de graça, amor e misericórdia. É Ele quem espera por você. Tenha controle de cada momento da sua vida e viva as suas possibilidades em alegria e sólidas realizações.

Difíceis momentos

Como são difíceis os momentos! Momentos de decisões, Momentos de escolhas, Momentos de solidão, Momentos a dois, Momentos de partidas, Momentos em que, em frações de segundos, decidimos nossos destinos, nossos caminhos. Momentos que nem sempre estamos equilibrados, lúcidos em tomá-los. Momentos que se tornarão talvez eternos ou passageiros, que se tornarão a dúvida ou acerteza, uma realidade ou um sonho, uma alegria ou uma lágrima. Momentos que farão de frações eternos dividendos. Momentos que nos tornarão heróis ou covardes, que nos farão amar ou odiar. Momentos que serão lembranças ou esquecimentos, serão eternidades ou passagens, sublimes ou ilusórios. Momentos de paixão, Momentos de capricho, Momentos de amantes, Momentos de loucuras, Momentos de anseios, Momentos de desejos. Momentos, Momentos, Momentos,... Momentos que terei para decidir se na minha vida, aqueles momentos que realmente me tocaram, aqueles que realmenteme fizeram, valeram ou não um dia terem existido. Temos que ter a certeza de que todos os nossos momentos valeram a pena, pelo simples fato determos vivido...

Falsezas

O sujeito odiava doce de leite! Já estava entrando na casa dos oitenta e nem se lembrava mais como começou essa ojeriza ao doce. Gabava-se de comer de tudo, de quiabo, a jiló, mas morreria se tivesse de comer doce de leite. Um dia foi convidado a uma festa de aniversário de uma velha amiga, uma das raras pessoas por quem nutria um carinho especial. Ela estava comemorando 90 anos! Na festa lúcida e ativa ela chegou com um pratinho cheio de copinhos para oferecer aele. Nos copinhos havia uma iguaria ímpar, feita por ela mesma, com todo carinho e competência. Ao chegar com sorrisos a frente do seu velho amigo, nem reparou como ele empalideceu e seu sorriso ficou amarelo: doce de leite! Era o fim. Ele não podia se imaginar recusando, e correndo o risco de magoar a anfitriã, mas... Bem se tivesse de morrer que fosse ali, afinal oitenta anos também já é uma boa idade, quantos mais restariam? Preparou-se para provar o doce como quem ajeita a corda no pescoço. Ela o observava com atenção esperando a prova e o comentário de “está ótimo, muitobom mesmo”. Ele lentamente leva a colher de plástico à boca com a diminuta porção. Não sabia bem o que esperar, um choque anafilático talvez. Mas o“veneno” chegou-lhe à boca, e logo na língua que mandou as devidas mensagens ao cérebro, que por sua vez deu o veredicto: Bom, muito bom, gostoso, delicioso! Chocado e com as pernas ligeiramente trêmulas, ele mergulhou a colher no potinho para se certificar que não estava louco. Bom, muito bom, delicioso, sem dúvida. Feliz com a sua obra, a velha dama se afastou sorrindo em busca de outro elogio. Ele ficou ali, com a sua tão antiga e cuidada “falseza” derribada, estraçalhada e aquele gostinho doce maravilhoso na boca e na memória. Uma lágrima escorreu pela face. E agora? Quanto tempo perdido, quanto mais restaria para que pudesse aproveitar a maravilha do doce de leite? Falsezas são falsas certezas, mas que nos enquadram, colocam nosso pensamento e ações (e até emoções) em trilhos tão rígidos que até parecem reais. Falsezas são essas “mentiras” que contamos para nós mesmos e que aceitamos como verdades até que um dia num duelo ao pôr-do-sol com a realidade, são baleadas e seu corpo antes tão sólido se desfaz como entidade alienígena. Agora escrevo ao computador como se tivesse feito isso desde criancinha. Mas minha memória não me permite esquecer o quanto relutei em começar a escrever nessa “geringonça”. Simplesmente não entrava na minha cabeça como as idéias que fluíam diretamente para a ponta dos meus dedos e movia a caneta poderia fazer o mesmo nas teclasde um PC. Caneta e papel e eventualmente uma velha Olivetti Lettera eram coisas naturais, o computador sabe se lá que mente maligna o inventou. Hoje não consigo compreender o meu dia-a-dia sem ele, talvez isso seja outra falseza, por isso não coloco na gaveta das certezas. Muitas de nossas expectativas podem ser ilusórias. Lembro-me também dos anos que passei imaginando-me fazendo hipismo, montado num belo cavalo branco ou preto, e saltando obstáculos cheio de pose, como se estivesse num filme. Mas imagine, isso é esporte de rico, dificilmente eu poderia... e fui cozinhando em banho-maria a minha frustração. Um dia fiquei sócio de um clube hípico. Descobri que poderia praticar salto sem comprar um cavalo e mesmo que resolvesse ser proprietário de um animal, não era tão caro como imaginava. Cheio de excitação comprei o equipamento, e a cada item adquirido, as minhas fantasias ficavam mais vívidas. Mal consegui dormir a noite anterior à primeira aula, minha estréia triunfal nas pistas. Resumindo, foi uma decepção. Minhas costas doíam com aquele saltinho sem graça, repetido por minutos que pareciam séculos. O cheiro de bosta, o sol de rachar na cabeça com aquele capacete apertado, e nada de salto, nada de glamour em tela grande. Essa tortura durou dois meses e pouco até que finalmente a minha falseza não resistiu à realidade, ou a essa leitura da realidade. Muitos dos meus clientes, amigos, parentes desfilam diante de mim as suas falsezas e as defendem com obstinação, como se fosse um território a ser protegido dos invasores. Eu faço o meu trabalho destruidor mas consciente: o que eu vejo não é o mesmo que eles vêem. Por isso pego leve e tento compreender. Sei que muitos já sabem que as suas falsezas são assim umas falsas, mas temem o depois. Lidar com o day after duelo, ter de decidir o que fazer com o cadáver da falseza jazendo ali dentro de si, não é fácil, hay que tener cojones! Mas, principalmente, é uma missão das mais sofridas o processamento desse passado onde a falseza era apenas mais uma certeza, inabalável e concreta. Nesse momento de acerto de contas, muitas perguntas e cobranças assaltam a mente. Quem era essa pessoa que acreditava piamente naquilo? Como eu pude ser tão “cego”? Por que não questionei, não fui mais fundo na análise crítica disso? Por que não ouvi fulano quando tentou me alertar e eu simplesmente o desprezei? Por raios não provei antes o tal do doce de leite? As crianças e adolescentes cultivam falsezas de forma sistemática e costumam sofrer mais por elas do que por ofensas reais. Quantos de nós já não sofremos dores agudas por termos a suspeita ou a certeza de sermos filhos adotivos? Quantos filhos constroem fantasias absurdas em relação aos seus pais, e padecem mais que a mãe do porco-espinho, só para descobrirem muitos anos depois que tudo não passava de falseza? Quanto sofrimento em vão. O pior é que às vezes quando chega a vez da realidade não há espaço para ela, e a rejeitamos como se esta sim fosse ficcional. Assim, se pensarmos bem, a criação e acolhimento das falsezas e as torturas internas que causam, são um efeito da infantilização a que estamos submetidos por imaturidade emocional. Para os hindus todo desejo que satisfaz um dos cinco sentidos é ilusório. Os hindus dizem que vivemos num universo do maya, a grande ilusão. Jung falava de “transe cultural” uma espécie de torpor alucinógeno onde navegamos e achamos que estamos em terra firme. A grande lição que levo das falsezas é que não podemos, não devemos nos apegar a nada, nem ao carro importado, nem às certezas, nem às pessoas, pois como dizia a minha mãe: “ninguém é de ninguém, na vida tudo passa.” É uma mistura de apego, e ilusão, que junto com o medo pode construir e manter as falsezas na nossa vida. Se coubesse aqui alguma dica, se fosse possível passar alguma experiência eu diria: coloque as suas certezas em teste, e se forem falsezas vão ser desmascaradas. O que vem depois junto com todo esse questionamento, é um grande alívio, é como se fizéssemos um super-regime e perdêssemos 50 quilos! A vida fica mais leve, mais verdadeira, e damos um largo passo em direção a tão desejada liberdade.