"Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque.
Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:
Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
Estou ouvindo um barulho de carroça.
Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
Ora, respondeu meu pai, acho muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!
Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura, inoportuna, com prepotência, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, ou sentindo-se melhor que as outras, marrenta, orgulhosa, tenho a impressão de ouvir o meu pai dizendo:
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!"
“Um homem bom, de seu bom coração produz boas obras. E um homem mau, da sua maldade, produz más obras. O que está no coração, aparece quando se fala.”
"Que todos nós possamos ser carroças cheias, não de arrogância, orgulho, prepotência e maldade, mas que sejamos “carroças” cheias de obras boas". (Grifo meu).
Simone Anjerosa de Almeida Camargo
Compartilhando pensamentos plurais, os dos outros e os meus, para simplesmente compartilhar a pluralidade dos pensamentos... "Venha sempre, apareça mais, tome cafezinhos virtuais. Puxe uma cadeira, deleite, aproveite..." Faça seus comentários, fale de suas impressões e ideias. Seja bem vindo.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Carroça vazia
"Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque.
Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:
Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
Estou ouvindo um barulho de carroça.
Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
Ora, respondeu meu pai, acho muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!
Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura, inoportuna, com prepotência, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, ou sentindo-se melhor que as outras, marrenta, orgulhosa, tenho a impressão de ouvir o meu pai dizendo:
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!"
“Um homem bom, de seu bom coração produz boas obras. E um homem mau, da sua maldade, produz más obras. O que está no coração, aparece quando se fala.”
"Que todos nós possamos ser carroças cheias, não de arrogância, orgulho, prepotência e maldade, mas que sejamos “carroças” cheias de obras boas". (Grifo meu).
Simone Anjerosa de Almeida Camargo
Relações Humanas no Trabalho
Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma
pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa
de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta
mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém
estável, não importa quanto tempo passe.
Exemplo: se você
estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua
mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância
de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo.
Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e
com juros.
Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é
aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes,
até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de
emprego.
Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar como você
está e sempre reclama porque sumiu. Ex-colega que parecia amigo é aquela
pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no
momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa
normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos, na verdade
colegas e apenas meia dúzia de inimigos.
Estatisticamente, isso
parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no
futuro, quando você precisar de ajuda, é possível que quem mais poderá
ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos amigos.
Portanto,
profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste,
principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz
coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que
tem boa memória. e segundo ditado popular (bem popular mesmo ):-
"Os amigos vem e vão, os inimigos se acumulam.... "
Max Gehringer
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