terça-feira, 21 de setembro de 2010

Palavras insurgentes

”A vida, sempre imprevista, sempre renovada não se pode acomodar, com condições elaboradas em um tempo que não mais existe" (Élisée Reclus). "Libertário, é assim que há muitos entre nós se qualificam de bom grado, ou então 'harmonistas' por conta do acordo livre de vontades que, depois formaremos a sociedade futura; mas esses nomes não nos diferenciam suficiente dos outros socialistas. É a luta contra o poder oficial que nos distingue essencialmente” (Élisée Reclus). “Quanto a mim, faço um juramento: serei fiel à minha obra (...). (Proudhon). “O Estado tem sempre uma única finalidade: limitar o indivíduo, refreá-lo, subordiná-lo, fazer dele súdito de uma ideia geral; só dura enquanto o indivíduo não for tudo em tudo, e é apenas a mais marcada expressão da limitação do meu eu, da minha limitação e da minha escravidão” (Stirner). "Fora da ação direta, só um método existe: o colaboracionismo, o reformismo, as eleições com vistas ao poder, numa palavra: ação indireta. [...] Ação direta designa a convicção firme (dos anarquistas) de não lutarem por procuração, de jamais confiarem nas blandícias do lobo-Estado, por sabê-lo sempre traidor, mentiroso e cruel" (José Oiticica). “... os homens de hoje, o instinto enfraquecido, perdem, mesmo se conservando vivos, até a poeira de seus nomes” (rené char). “Assim como você me quer, eu não quero ser sua” (mujeres creando). “Para comover os surdos, para chamar a atenção daqueles que não querem ouvir a voz, é preciso o estampido de uma detonação" (auguste vaillant). “Hoje o campo está aberto à ação, sem fraquezas ou desistências” (émile henry).