sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Palavras insurgentes

“Certamente, miserável é a condição de todas as pessoas ocupadas, mas ainda mais miserável a daqueles que sobrecarregam a sua vida de cuidados que não para si, esperando, para dormir, o sono dos outros, para comer, que o outro tenha apetite, que caminham segundo o passo dos outros e que estão sob as ordens deles nas coisas que são as mais espontâneas de todas (...). se desejam saber quão breve é a sua vida, que calculem quão exígua é a parte que lhes toca” (Sêneca). “muitos possuem um grande número de clientes, mas nenhuma liberdade! (...) este advoga, aquele assiste, um é acusado, outro defende, aquele outro julga; ninguém pede nada para si, uns nos outros se consomem. Indaga sobre aqueles cujos nomes são conhecidos de todos e verás por que o são: este cuida daquele, que cuida de outro; ninguém cuida de si próprio” (Sêneca). “É inacreditável que um homem por tão dissoluto, precise saber por outro se está sentado!” (Sêneca). "Quando o último tira em nosso cérebro for assassinado pelo último desejo não satisfeito - talvez até mesmo a paisagem ao nosso redor comece a mudar (...)." (Hakim Bey). “Um sistema de perdões é um sistema de escravidão mitigada. ” (William Godwin). “O individualista é lógico resistindo àquele que o domina (...). O salário que recebe (...) ou a pensão que o Estado-patrão lhe assegura, não muda em nada sua situação.” (Émile Armand) "A delinquência e a punição são sempre incomensuráveis" (William Godwin). "A precaução é (...) como se eu sentenciasse a uma pena terrível pessoas com um olho só para evitar que qualquer homem no futuro destrua seus olhos propositadamente." (William Godwin).