terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quando o tempo não deixa...

Faz tempo que não posto mensagens neste blog, mas digo que realmente é por falta de tempo. E para o tempo eu digo: O tempo voa, o tempo escoa, o tempo pede, o tempo grita, o tempo acalma e mesmo assim, o tempo voa. O tempo cria mas o tempo cobra, o tempo vira e depois desvira, que tempo louco, que mundo torto, que vida tempo! Que tempo vida! Que tempo no tempo da vida! Que vida no tempo! Que perda de tempo! Tempo de sol, de chuva, de neve, de horas... Ah! As horas... este tempo em que tudo está, em que tudo vai, e que só fica a imaginação, a lembrança, a recordação... porque o tempo leva com ele os segundos, os minutos, as horas, os dias, os meses, os anos, o corpo, as palavras, o hoje, o amanhã, o ontem; o tempo tem pô! Tem sim. Pô tempo, dá um tempo e não corre, não some, não foge, não morre. Tempo, seja atemporal, seja infinito, duradouro, e deixe eu cuidar de você, no meu tempo, do meu tempo; confie que eu ajustarei você como eu quiser, no meu tempo, no tempo de cada um. Tempo, dono do nosso tempo, vê se cria mais tempo pra gente ter tempo de ter tempo... sem contar o tempo... Rola tempo, volta tempo, pára tempo, deixe que eu me chame tempo e você seja um tempo, apenas um de tantos outros tempos que tem tempo para todo o tempo do mundo. E você tempo, só fica parado no tempo, criando o seu-meu tempo certo, o tempo mágico, o tempo do agora e do tempo do depois, e o tempo que passou. Como eu queria ser dona do tempo, de seus filhos e seus irmãos, apenas para poder dominar o tempo de ontem, fazê-lo ser hoje, criar o hoje com um pouco do ontem, e criar o futuro de um tempo de ontem e de hoje. Tempo do meu tempo. Dona do tempo. Simone Anjerosa de Almeida Camargo