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sábado, 12 de março de 2011
Peito aberto, peito fechado
Concomitantemente a menina experimenta as duas sensações sem saber ao certo quais das duas prevalece em seu ser. Disse à menina, que seria importante tentar identificar fazendo uma análise de si mesma. O peito fechado... falemos primeiro da sensação ruim.... é a opressão do peito, do vago simpático, do buraco negro, do medo, da angústia, do receio, da covardia, do não ser completamente o que deseja ser por puro medo, pré-conceito, falta de auto estima, falta de confiança em si mesma. Já o peito aberto, e vale a pena considerar, a conforto, que ainda tem o peito também aberto pois, do contrário estaria apenas mergulhada no lado triste da vida - vida morte melhor dizendo - , e este peito traz consigo a esperança, a vontade, a energia - mesmo que ainda fraca, mas há -, o vislumbre do que pode vir a ser mais do que é. A menina escuta, quer chorar, quer se recolher porque a vida dói. Mas eu digo a ela, a vida dói mas, a vida também... procuro um antônimo mas não encontro, então vão os substantivos, e então digo: a vida sorri, a vida goza, a vida cura, a "vita" também é vida vida. A menina escuta, olha ao seu redor e espera.
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